O câncer colorretal é uma doença maligna que afeta o cólon ou o reto, partes do sistema digestivo. É uma das formas mais comuns de câncer, com fatores de risco que incluem idade avançada, histórico familiar de câncer colorretal, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, além de sedentarismo.

André Crepaldi, oncologista e diretor da clínica Oncolog, explica que o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que devam ser registrados 45 mil novos casos a cada ano do triênio 2023/2025, afetando potencialmente mais de 136 mil brasileiros.

“Em termos de números, vemos que afeta quase que proporcionalmente homens e mulheres. A colonoscopia e a biópsia, exame que retira um pedaço de fragmento, são essenciais para concluir o diagnóstico de forma eficaz e célere”, pontua o especialista.

Conforme explica o diretor da Oncolog, a maioria dos cânceres de intestino é originária de um pólipo, um tipo de verruga pequena, que ficou presa na parede intestinal por anos antes de ser detectada.

“A colonoscopia é capaz também de detectar e retirar pequenos pólipos, que são lesões que podem se desenvolver em um câncer caso não sejam retiradas. O pólipo é uma lesão precursora de câncer”, explica Crepaldi.

Segundo o Dr. André, tanto homens quanto mulheres desenvolvem sintomas parecidos. “Mudança no hábito intestinal, como diarréia ou prisão de ventre, desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação são sinais de alerta”, diz.

O tratamento, segundo o especialista, depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. “Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas”,  afirma Crepaldi.

Uma dieta rica em fibras e alimentos saudáveis, composta de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular, previne o câncer colorretal. Para o oncologista, uma vida equilibrada é sempre a melhor escolha. “Boas práticas alimentares e de estilo de vida garantem um tratamento um pouco menos penoso”, conclui o oncologista