A inovação adotada pela Oncolog consiste em touca inglesa, imunoterapia, cuidado paliativos, entre outros

Da Assessoria

Não é de hoje que a tecnologia está aliada a medicina no combater ao câncer. Com o tempo, os equipamentos tornaram-se mais rápidos, precisos e com maior efetividade para eliminar ou reduzir tumores. E é um desses avanços tecnológicos que está sendo implantado pela Oncolog com a chamada “touca inglesa”, recurso que permite a redução da queda de cabelo durante a quimioterapia.

O tratamento age resfriando o couro cabeludo e diminui a chamada alopecia, que está relacionada ao tratamento contra o câncer. A touca é colocada cerca de 30 minutos antes do procedimento de quimioterapia e não pode ser retirada até uma hora e meia depois da infusão das drogas.

“Aderimos a esse sistema com objetivo de melhorar a autoestima dos pacientes com relação aos efeitos colaterais, que são considerados um dos mais traumatizantes da quimioterapia”, explica o cirurgião oncológico e diretor da clínica Oncolog, André Crepaldi. Outro avanço utilizado pela unidade na área de infusão foi a imunoterapia, usada para tratamento com medicamentos via oral ou venosa.

Vale lembrar, no entanto, que esses novos métodos de tratamento, apesar de minimizarem os efeitos colaterais, não descartam os cuidados paliativos necessários para dar assistência aos pacientes. De acordo com os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, somente em 2020, foram registradas 224.829 mil mortes por todos os tipos de câncer.

A doença abrange mais de 100 diferentes tipos malignos, que têm em comum o crescimento desordenado de células. Nessa seara, a evolução seguiu para uma modalidade altamente precisa no combate ao câncer, sendo possível administrar doses de radiação aos tumores sem atingir uma região maior, por meio da radioterapia com intensidade modulada (IMRT).

“Na área da oncologia em geral, é possível ver o avanço da tecnologia com a cirurgia por vídeo para tumores de intestino, cirurgia robótica que melhorou muito o processo de tratamento do câncer e na produção de medicamentos”, acrescenta Crepaldi.