A médica Jordannia Saddi explica que essa prática cuida dos aspectos físicos e psicológicos dos pacientes
A Medicina Integrativa ganha mais popularidade a cada ano entre os pacientes. Essa técnica busca tratar não apenas a doença, mas enxergar o indivíduo como um todo durante seu tratamento.
Em entrevista ao Repórter MT a médica Jordannia Bonillo Saddi, explicou que nesse tipo de medicina a diferença começa já na forma de abordagem do paciente.
“A gente tem que criar um triângulo onde eu tenho corpo, mente e espírito e manter esse equilíbrio. Você interroga o paciente, você atinge o paciente como um todo, aí você pensa e trata ele como um todo”, ressalta.
Na Medicina Integrativa são utilizadas várias ferramentas de tratamento, como os métodos tradicionais: indicação cirurgias e medicamentos de farmácia, por exemplo e outras ferramentas cientificamente comprovadas, como yoga, meditação e ayurveda.
Jordannia afirmou que essa prática médica pode ser utilizada por aquele paciente que quer a manutenção da saúde ou naquele que já tem uma doença e a técnica vai ajudar a identificar de onde ela veio.
“Na consulta a gente cria um elo de ligação médico-paciente tão importante que às vezes o paciente descobre coisas a seu próprio respeito que ele não tinha visualizado. Eu vejo sono, hábitos alimentares, trabalho; a vida do paciente como ela é”, aponta.
A médica especialista citou como exemplo dois tipos de doença em que a medicina integrativa já é aplicada e com bons resultados: obesidade e oncológico.
“Na oncologia uma técnica muito usada na medicina integrativa é a meditação. Estudos recentes comprovam, nível de evidência A, que a meditação ajuda muito no tratamento de mulheres com câncer de mama. (…) A pessoa se sente mais acolhida, isso é humanização. ”